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Estudante da Uespi realiza pesquisa sobre a importância da autoestima em gestantes de alto risco

A aluna do curso de fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Maynara Dutra Gomes Campos, está desenvolvendo a pesquisa “Avaliação da Autoestima de Gestantes de Alto Risco Hospitalizadas em uma Maternidade Pública” como trabalho de conclusão de curso.

Maynara Dutra Gomes Campos

Sob orientação da professora Maura Cristina Porto Feitosa e coorientação da professora Andréa Conceição Gomes Lima, o estudo poderá contribuir para uma melhor compreensão a respeito dos fatores correlacionados aos impactos positivos ou negativos na autoestima em gestantes hospitalizadas, por se tratar de um fator de significativa influência na construção do relacionamento materno-infantil durante a gestação e após o parto, bem como a capacidade da gestante em lidar com as mudanças decorrentes da gravidez.

Maynara Dutra destaca que o interesse pela temática surgiu no 8º período, durante o início do processo de produção do TCC, e sempre gostou das áreas de saúde da mulher e obstetrícia. “Eu já sabia que iria fazer meu projeto de TCC na maternidade, então, escolhi esse tema por se tratar de algo novo que eu nunca vi ninguém na Uespi pesquisar e também por ser de muita relevância no processo gestacional. Fiz a proposta para minha orientadora e coorientadora e então iniciamos o projeto” ressaltou a estudante.

O intuito é avaliar o nível de autoestima de gestantes de alto risco hospitalizadas a partir do segundo trimestre gestacional em uma maternidade pública. Ao mesmo tempo, a pesquisa poderá fornecer, tanto a gestante e familiares, quanto a comunidade científica, dados relevantes a respeito do nível de autoestima que essa população se encontra, juntamente com os fatores de maior impacto, norteando ações que favoreçam uma melhor vivência durante e após o período gestacional, como a criação de projetos de pesquisa, extensão e ações educativas por parte da equipe profissional.

Segundo a estudante, a coordenação da maternidade poderá entender melhor como suas pacientes internadas, bem como suas respectivas famílias, conseguirão associar os possíveis fatores que estão influenciando positivamente ou negativamente no bem-estar das mesmas, propiciando a criação de um ambiente de maior acolhimento, podendo refletir em uma percepção positiva da mãe a respeito do processo de criação do filho.

Para a aluna, o trabalho pode impactar diretamente na forma que a gravidez será conduzida e na experiência gestacional, bem como nos cuidados entre mãe e bebê. Estudar essas mulheres e saber como elas estão é de extrema importância para que se possa ter conhecimento de quais políticas públicas ou campanhas podem ser feitas para tornar todo o processo, da gestação ao parto, uma experiência única e agradável.

“Falar sobre a gestação sempre é importante, afinal é desse processo que todos nós viemos ao mundo e, durante ele, por conta das mudanças hormonais e alterações no corpo e na mente, a gestante pode apresentar quadros de baixa autoestima devido a inúmeros fatores. Me encontrei nessa área de saúde da mulher e foi muito agradável o ambiente da maternidade junto com as gestantes participantes, que foram muito solicitas durante a aplicação dos questionários”, finalizou Maynara.

Por Anny Santos (Ascom Uespi)

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