Uma grande operação integrada entre as forças de segurança do Piauí e da Bahia culminou na destruição de uma roça de maconha no município de Sebastião Barros, na região sul do Piauí, na manhã deste sábado (08). A ação foi conduzida pelo Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI) da Polícia Militar do Piauí, com o apoio do BOPE, CIPE Caatinga e Cerrado, Polícia Civil do Piauí, Corpo de Bombeiros e unidades de inteligência, além da colaboração da 4ª Companhia do 7º BPM.
Segundo o tenente-coronel Alves, comandante do BEPI, esta é a terceira plantação de maconha desarticulada no estado em 2025, destacando o êxito da cooperação entre os órgãos de segurança pública. "A integração entre as polícias do Piauí e da Bahia tem sido crucial para o sucesso dessas operações, que têm evitado o tráfico de drogas em nossa região", afirmou Alves, ressaltando o valor do trabalho conjunto das equipes de inteligência.
O cultivo, que ocupava três hectares, tinha capacidade de produzir até 13 toneladas de maconha. Durante a operação, cinco pessoas foram detidas, incluindo uma mulher e o proprietário identificado pelas iniciais N. R. N. R., sendo naturais do Maranhão, Piauí e Pernambuco. As autoridades também apreenderam um rifle calibre 22, um veículo e materiais usados na comercialização da droga.
Após a perícia, todo o plantio foi destruído no local. Os detidos e os materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Corrente, onde permanecem à disposição da Justiça.
O comandante-geral da PMPI, coronel Scheiwann Lopes, reforçou a importância da operação, que começou na última quinta-feira (06) e resultou na erradicação de uma grande quantidade de drogas que poderia ter afetado tanto o Piauí quanto a Bahia. "Essa operação foi mais um passo importante no combate ao tráfico de drogas em nosso estado", declarou Lopes, destacando que as ações de segurança continuarão sendo intensificadas.
"Não vamos descansar na luta contra o crime. Esta operação foi um golpe forte no tráfico, retirando de circulação uma grande quantidade de entorpecentes que poderia prejudicar inúmeras famílias", concluiu o comandante-geral.
Comentários: