Foi realizado nesta terça-feira (13/08), o III Fórum de Cordel e Repente do Piauí. O evento aconteceu no Memorial Expedito Rezende, das 8h às 17h, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) do Ministério da Cultura, com total apoio da SEJUCE – Secretaria de Juventude, Cultura, Esporte e Turismo de Piripiri.
O fórum abordou a elaboração de documentação de pactuação entre o IPHAN e os detentores culturais, além de discutir o papel da literatura de cordel na educação. A plateia foi composta por estudantes e educadores.
Marcos Matos, superintendente de Cultura da SEJUCE, destacou a importância do evento: “É um momento muito importante para a nossa cultura. Esta parceria entre os governos Federal, Estadual e Municipal é muito oportuna. Recebemos cordelistas e repentistas de diversas cidades", disse.
Chico dos Romances, cordelista piripiriense, expressou seu entusiasmo: “Escrevi 200 cordéis e hoje é um dia muito significativo. A cultura imortaliza a gente e é um prazer conversar com nosso povo", afirmou.
Patrícia Alcântara, historiadora do IPHAN, também comentou sobre o evento: “Foi um dia muito produtivo. Piripiri é um centro de referência para essas culturas e estamos aqui para conhecer os artistas e o público", disse a historiadora.
Patrícia Mendes, representante do Ministério da Cultura, ministrou uma palestra sobre o MINC e o Sistema Nacional de Cultura: “Precisamos levar essa cultura não apenas para os jovens presentes, mas também para aqueles que não têm acesso, para que possamos realmente divulgar o que é a cultura", externou.
A professora Renata Alves Raymundo, coordenadora da Biblioteca Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho, e cofundadora do CORDEL DELAS, falou sobre a importância do cordel na escola como preservação desse tipo de literatura; da importância do fomento do cordel nos diversos espaços; da presença do cordel em uma das maiores bibliotecas do Estado do Piauí e do cordel feito por mulheres - Cordel delas.
Ana Natasha, estudante, apreciou o evento: “Para mim, é extremamente importante ter acesso a um repertório cultural como este, com as artes nordestinas sempre vivas.”
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