Antônio Carlos Silva Brito, condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-companheira grávida, Clotildes Cardoso, fugiu da Penitenciária Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina, Piauí. A fuga ocorreu durante a realização de atividades externas, quando o preso se aproveitou da confiança adquirida devido ao seu bom comportamento. As forças de segurança do estado estão mobilizadas para recapturá-lo e evitar novos riscos à sociedade.
Em nota, a Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) informou que Antônio Carlos havia sido classificado para funções internas devido ao seu comportamento, o que acabou possibilitando sua fuga. "As forças de segurança do Estado estão empenhadas em diligências para recapturá-lo", afirmou o órgão.
Crime de grande repercussão
Antônio Carlos foi condenado pelo feminicídio de Clotildes Cardoso, ocorrido em 2023, na zona rural de Cocal, no Norte do Piauí. A vítima, de 26 anos, estava grávida de três meses e foi morta após um desentendimento sobre a pensão alimentícia dos dois filhos que tinha com o acusado.
No dia do crime, Clotildes retornava para casa de motocicleta, acompanhada de um dos filhos, quando foi interceptada por Antônio Carlos, que dirigia uma caminhonete. Ele bloqueou a estrada, desceu do veículo e desferiu golpes fatais contra a vítima, fugindo em seguida. Clotildes não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de ser socorrida.
Antônio Carlos foi preso em junho de 2024, em uma propriedade na zona rural de Esperantina. O crime causou grande comoção em todo o estado, especialmente devido à brutalidade do ato e ao fato de a vítima estar grávida.
Diligências em andamento
Agora, com sua fuga, Antônio Carlos enfrenta novas acusações além da condenação pelo feminicídio. As autoridades continuam as buscas para recapturá-lo e evitar novos riscos à sociedade.
A Secretaria de Justiça do Piauí também reforçou que medidas estão sendo adotadas para prevenir incidentes semelhantes nas unidades prisionais do estado.
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