A situação crítica da presença excessiva de vegetação aquática no Açude Caldeirão, em Piripiri (PI), voltou a ser tema central na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada nesta terça-feira, 27 de maio. O açude, que abastece milhares de moradores e é um dos principais cartões-postais da cidade, enfrenta um processo acelerado de proliferação de plantas aquáticas, o que tem causado impactos diretos no abastecimento de água, na biodiversidade local e no turismo.
Preocupado com o avanço do problema, o presidente da Câmara, vereador Euler Monteiro, reiterou a necessidade urgente de uma audiência pública para discutir soluções técnicas e eficazes. Segundo ele, autoridades ambientais e especialistas já foram convocados, e o evento deve ocorrer nos próximos dias.
“Não podemos mais adiar. O Açude Caldeirão é vital para Piripiri. A vegetação está tomando conta e comprometendo o uso da água tanto para consumo quanto para o lazer. Precisamos de uma ação coordenada para reverter isso”, afirmou o vereador.
A audiência pública será uma oportunidade de reunir técnicos ambientais, representantes do poder público, entidades civis e moradores, com o objetivo de diagnosticar as causas da proliferação dos vegetais e estabelecer um plano emergencial de recuperação do reservatório.
Euler Monteiro reforçou ainda que o Caldeirão não é apenas um manancial estratégico para o município, mas também um símbolo de identidade e um atrativo turístico que movimenta a economia local. A presença descontrolada de plantas aquáticas, como aguapés, afeta a qualidade da água, dificulta a pesca e afasta visitantes.
A expectativa da Câmara é que, com a audiência, medidas concretas sejam propostas e colocadas em prática com brevidade, garantindo a recuperação do açude e a preservação de seu papel vital para a cidade.
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